A empresa Fernando Oliveira Cortiça investiu dois milhões de euros na nova fábrica de transformação de cortiça cuja produção se iniciou esta semana na zona industrial de Mora. Àquele montante, junta-se agora numa segunda fase, um investimento de 1,3 milhões de euros.
A infra-estrutura ocupa uma área de
Este investimento, numa região considerada como das melhores do país em termos de cortiça, reforça a tendência do concelho de Mora na fixação de pessoas e na criação de riqueza local, onde já existem, entre outras, unidades de transformação de tomate, chicória, mármores, produção de móveis, equipamentos electrónicos e produtos farmacêuticos.
A par desta indústria, Mora tem assistido ao desenvolvimento de outras empresas, e consequentemente à geração de emprego, nomeadamente na área do turismo – restauração e hotelaria – e vinhos, além do Fluviário de Mora que por si só garantiu cerca de 20 postos de trabalho directos.
A edilidade local continua a lutar contra a desertificação do concelho, apostando em medidas sociais e económicas junto dos cerca de cinco mil habitantes do concelho, em particular nos subsídios aos nascimento, condições favoráveis à fixação dos casais jovens e no apoio continuo aos mais idosos.
Amanhã, a Fundação Eugénio de Almeida dará início à Temporada de Música Melodea 2008-2009, com uma “Pequena História da Canção Francesa”.
Neste primeiro concerto, a realizar no Fórum Eugénio de Almeida, pelas 21h30m, o Maestro António Vitorino de Almeida subirá ao palco para acompanhar ao piano a solista belga Nadia Sousa num percurso histórico pela música popular francesa do século passado, com destaque para os seus maiores valores como Edith Piaf, Jaques Brel, Charles Aznavour, entre outros.
Numa sintonia sublime, envolta na magia própria da ambiência francófona, Nadia e o Maestro vão contar a história das canções que interpretam, desvendando pormenores da sua composição. Factos da vida dos artistas assim “homenageados” e da própria música francesa, serão expostos ao público neste concerto comentado, o que lhe confere um interesse ainda maior.
Também em 2008, no dia 1 de Novembro, a pianista Elsa Marques Silva e o trompetista José Bernardo Silva apresentam-se
O Grande Lago de Alqueva vai receber no próximo fim-de-semana uma prova nacional de catamarans denominada “Alqueva Cat
Cerca de 50 catamarans com tripulações nacionais e estrangeiras vão realizar duas regatas de médio/longo curso, uma no sábado (13:00 horas) e outra no domingo (12:00 horas), em percursos com um mínimo de
Os catamarans participantes no “Alqueva Cat
A Vela, para além de permitir um convívio saudável e profundo entre os seus praticantes e o meio marinho, consiste numa das formas de melhor respeitar os recursos naturais por se tratar de um desporto que utiliza um meio de propulsão que não provoca qualquer impacto ambiental.
O “Alqueva Cat
Durante este mês a cidade de Évora volta a receber crianças e jovens do ensino secundário de todo o mundo, que participaram e se destacaram no concurso de artes plásticas inserido no 9º Encontro Internacional de Arte Jovem.
O Encontro Internacional de Arte Jovem tem como objectivos fundamentais difundir o gosto pela arte junto dos jovens e promover o intercâmbio cultural entre jovens e professores de diferentes países. O Encontro já está enraizado no panorama cultural de Évora e tem contribuindo para divulgar e promover a nossa cidade em todos os continentes. A sua concretização é fruto do esforço organizativo da Teoartis, que este ano comemora 25 anos de actividade, e apoio de algumas entidades da cidade, com destaque para a
Este Encontro conta com a realização de um ateliê aberto nas ruas de Évora e Monsaraz, a ter lugar de
Para o concurso de trabalhos inserido no Encontro Internacional de Arte Jovem foram recepcionados 1823 trabalhos, provenientes de 68 escolas de 18 países: Portugal, Albânia, Alemanha, Argentina, Bielo-Rússia, Bulgária, China, Eslováquia, Eslovénia, Hungria, Índia, Itália, Polónia, Macedónia, Roménia, Rússia, Sérvia e Ucrânia.
De
A partir deste mês e durante todo o ano lectivo, o Centro Cultural de Redondo será palco de um projecto de serviço educativo denominado Lápis de Música, destinado a dois segmentos etários distintos: crianças e adultos. A importância das artes e da música em particular no desenvolvimento psicossocial da criança e no reforço do relacionamento entre pais e filhos, motivaram os responsáveis da Câmara Municipal de Redondo a desenvolver este projecto, no qual surgem como parceiros a Contemporâneus (associação para a promoção da arte contemporânea), o Agrupamento de Escolas de Redondo e a Sociedade Filarmónica Municipal de Redondo.
O projecto consiste fundamentalmente na apresentação de concertos comentados (destinados à população em geral) e workshops. Particularmente vocacionados para as crianças dos 6 aos 14 anos, os workshops dão a oportunidade de conhecer um pouco melhor os instrumentos musicais, estruturas de composição e as obras imortalizadas pelo génio de compositores de várias épocas.
Um dos objectivos do Lápis de Música ancora-se na banalização da música e espera-se que no final, faça parte do quotidiano das famílias. Como é natural, a este objectivo associam-se algumas metas que passam, por exemplo, pela formação de públicos, aumento do número médio de espectadores infantis e diversificação da formação técnica aos elementos da Banda Juvenil. Por outro lado, a componente avaliativa do projecto procurará reflectir sobre o papel da música nos desempenhos educativos das crianças envolvidas e, também, no seu próprio relacionamento com a música.
Contudo, o Lápis de Música vem também reforçar o papel da autarquia na área cultural, complementando o serviço educativo desenvolvido pelo Centro Lúdico de Redondo (mais concentrado nas expressões plástica e teatral) e a própria programação cultural regular.
De resto, a próxima sexta-feira marca o arranque do Lápis de Música com um recital de canto e piano pela Contemporâneus, no auditório do Centro Cultural de Redondo. Enquanto isso, a Sociedade Filarmónica Municipal Redondense inicia o ciclo “Mês da Música”, uma medida de descentralização musical com a visita às localidades da freguesia de Redondo. O primeiro mês de actividades será concluído no dia 26 de Outubro com um workshop de trombone e saxofone, dinamizado por monitores da Contemporâneus.
Todas as actividades têm entrada gratuita e, apesar dos workshops estarem orientados para os mais novos, convidam-se igualmente os pais e todos os interessados a participar. Porque a música não tem idades nem fronteiras.
A Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli, a única de Portugal, celebra o dia do Fundador da Ordem Cartusiana. A Fundação Eugénio de Almeida volta a associar-se a esta efeméride promovendo duas conferências: “A influência dos tratados de Arquitectura na concepção do Convento de Santa Maria Scala Coeli” por Joana Carvalho de Pinho, vencedora em 2007 da Bolsa de Investigação sobre a Cartuxa atribuída pela Fundação Eugénio de Almeida e “Um olhar sobre a obra Vidas de Cartuxos Leigos”, da autoria do Irmão Joaquim-Pedro Quintella, por Miguel Domingos Coelho, aluno do Seminário Maior de Évora
A Ordem da Cartuxa, que deve o seu nome à aldeia Francesa “Saint Pierre de Chârtreuse” perto de Grenoble, foi fundada por São Bruno em 1084, sendo actualmente uma das ordens mais antigas da Cristandade. Professor da Escola-Catedral de Reims, São Bruno decide deixar o ensino para seguir o que considera ser a sua verdadeira vocação: servir Deus e abraçar a vida monástica. Assim, retira-se da vida mundana e, com seis companheiros, procura exílio num lugar deserto de Châtreuse, afim de se dedicar de corpo e alma à contemplação de Deus.
Em Portugal, o único convento da Ordem Cartusiana, denominado “Scala Coeli” - a Escada do Céu - é dedicado à Virgem Maria e foi instaurado em Évora pela mão de D. Teotónio de Bragança (1530-1602).
Em 1934 o Convento da Cartuxa foi integrado na Fazenda Nacional após a extinção das ordens religiosas. Os treze monges e oito leigos que lá viviam foram expulsos e os bens confiscados foram vendidos ao desbarato. Em 1869, após o fecho da escola agrícola que entretanto viria a ser instalada nesse espaço, José Maria Eugénio de Almeida compra o mosteiro, já completamente degradado, e as terras agrícolas circundantes.
Em meados do séc. XX, Vasco Maria Eugénio de Almeida, neto de José Maria e homem de profundas convicções religiosas, viria a reconstruir o Mosteiro, devolvendo-o à ordem Cartusiana. Assim, em 1960 o Convento da Cartuxa de Scala Coeli reabriu as suas portas à Ordem de São Bruno, observando com rigor as normas de funcionamento da casa-mãe e o modo de vida da sua comunidade, que se pauta essencialmente pelo silêncio e pela oração.
Por determinação estatutária, a Fundação Eugénio de Almeida tem a responsabilidade da manutenção e preservação desta comunidade, garantindo que os monges Cartuxos possam prosseguir a sua vida de devoção e meditação.