Em comunicado à população, do passado dia 26 de Março, a autarquia deu conhecimento à população do Concelho de Mora da intenção do Governo manter Mora na NUT 3 – Norte Alentejano (Distrito de Portalegre), “onde erradamente foi colocada, não satisfazendo, uma vez mais, a intenção de se integrar a NUT 3 - Alentejo Central (Distrito de Évora), de onde, segundo afirmam nunca deveriam ter saído”, adverte a edilidade.
No entender da autarquia, esta situação poderá futuramente trazer consequências muito negativas para a população do Concelho, por isso a Câmara Municipal de Mora apela à população que unam esforço “para travar esta ofensiva, participando na concentração/manifestação de hoje, às 18h30, no Terreiro da Misericórdia, em Mora.
Mora pertence ao Distrito de Évora desde 1840 e “é com Évora que Mora afirma todas as relações históricas, sociais, económicas, culturais e institucionais e é assim que se pretende continuar”.
Os autarcas de Mora afirmam claramente tratar-se de uma “cabala política orquestrada por alguns representantes institucionais do Partido Socialista no Alentejo, sendo que têm conhecimento de todo o processo que decorreu à retaguarda desta decisão”. “Inaceitavelmente, colocaram os interesses partidários distritais acima dos interesses da população do nosso Concelho. Consideramos que não é justo e é perfeitamente antidemocrático que outros decidam sobre os destinos de um concelho que não é seu”, consideram os autarcas de Mora.
Assim, a edilidade entende que os seis mil habitantes do concelho de Mora não podem ser penalizados por decisões “arbitrárias, erradas e profundamente injustas tomadas de forma impensada por quem não conhece a realidade do país ou apenas decide em função dos seus interesses partidários”.
A Câmara Municipal de Mora afirma, assim, que “não baixará os braços e lutará até às ultimas consequências, para que esta situação seja resolvida de forma a não prejudicar a população, apelando para que esta se mantenha atenta e pronta para lutar por aquilo que sempre lhe pertenceu e que é seu por direito”.
Pelo quarto ano consecutivo a Associação Eborae Mvsica promoveu, entre 24 e 28 de Abril, o Workshop de Direcção Coral, orientado por Paulo Lourenço e que teve este ano a participação de dez Maestros e Estudiosos da Direcção Coral.
“O resultado do trabalho é uma clara qualificação da Direcção Coral, nomeadamente, em Évora, Beja, Setúbal e Algarve”, afiançou a organização.
Como material musical para trabalhar Paulo Lourenço utilizou, sobretudo, obras de compositores portugueses, desde os polifonistas dos Séculos XVI e XVII, da Escola de Música da Sé de Évora até aos contemporâneos como Eurico Carrapatoso, Maria de Lurdes Martins e João Camacho. Tendo o coro Polifónico Eborae Mvsica como “coro cobaia”.
“Este workshop teve resultados técnicos e de conhecimento efectivo em matéria de direcção coral muito positivos e afirmou-se como um importante espaço de encontro e troca de saberes neste domínio”, salientou a associação Eborae Mvsica.
A Declaração de Jean Monnet, a 9 de Maio de 1950, relativamente à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), teve como objectivo central salvaguardar a sustentabilidade da paz mundial.
Dada a importância da iniciativa, que possibilitou a constituição da primeira base concreta para o ideal de “Federação Europeia”, os Chefes de Estado e de Governo decidiram na Cimeira de Milão, em 1985, institucionalizar a consagração do dia 9 de Maio como o Dia da Europa.
Considerando que as respectivas comemorações se revestem de grande importância para a comunidade em geral, no sentido de fomentar a continuidade dos estudos, por forma a diminuir as taxas de abandono escolar, permitindo em simultâneo a sustentabilidade do Espírito de Cidadania Europeia, a Universidade de Évora decidiu assumir a responsabilidade pela organização de um evento conjunto, alusivo ao “Dia da Europa”, a realizar no Auditório da Universidade de Évora, no próximo dia 9 de Maio.
Uma equipa da UE, liderada pelo professor Paulo Neto, do Departamento de Economia, ganhou o concurso para a "Elaboração de um Plano de Desenvolvimento Estratégico de Évora", lançado pela Câmara Municipal.
A UE conquistou o primeiro lugar, seguida das empresas Quaternaire Portugal e Augusto Mateus & Associados, que ficaram em segundo e terceiro lugar respectivamente.
José Rafael Marques da Silva, docente do Departamento de Engenharia Rural da Universidade de Évora foi seleccionado para o Outstanding Paper Award
Os vencedores são conhecidos em Creta, na Conferência da EurAgEng, entre os dias 23 e 25 de Junho.
O primeiro fim-de-semana de Maio traz uma proposta de uma ida até Montemor-o-Novo. Entre sexta, sábado e domingo, o Parque de Exposições da Cidade é cenário para uma iniciativa que mistura pão, doçaria, música, tauromaquia e uma feira centenária com os seus entretenimentos. “Esta é a receita para o sucesso da 5.ª Feira do Pão e da Doçaria, à qual se junta, a já velhinha Feira de Maio, que se realiza no primeiro domingo deste mês”, sustenta a autarquia.
Assim, durante três dias, com entradas gratuitas, para além de saciar o apetite com o pão e a doçaria conventual, entre dois dedos de conversa, pode também apreciar a animação musical com o Grupo Coral e Etnográfico "Cantares de Évora" (2 de Maio – 21h00), os Pauliteiros de Miranda (3 de Maio – 14h30 e 21h00) e o Grupo de Concertinas do Alentejo (4 de Maio – 15h00).
“Com o objectivo de promover o património gastronómico, nomeadamente a Doçaria Conventual Alentejana, vai ainda ter lugar um Concurso de Doçaria Conventual”, afirma a edilidade. Aberto a todos os interessados, amadores ou profissionais, os participantes neste concurso devem apresentar um doce de um convento do Alentejo.
Mais de dois mil postais estão a ser colocados nos correios pela população de Mora endereçados ao Primeiro-Ministro, alertando José Sócrates para o engano de colocar o concelho no Distrito de Portalegre.
Os morenses manifestam-se zangados “por estarem a fazer mal à nossa terra”, salientando que há uns anos atrás alguém os colocou, “por engano, no Distrito de Portalegre, nós que somos e sempre fomos (desde 1840) do Distrito de Évora”.
Ultimamente e cada vez que o seu Governo mexe nas estruturas administrativas do país, o concelho de Mora aparece no Distrito de Portalegre, o que no entender da população “não está certo”.
Por isso, os morenses apelam à compreensão de José Sócrates, para que este coloque o Concelho de Mora na NUT 3 do Alentejo Central, “onde sempre deveríamos ter pertencido”.
Para além disso, e caso não haja nenhum sinal positivo do Governo, a autarquia assevera que os “sinos vão tocar a rebate” e que a população “vai sair à rua” amanhã, pelas 18h30m, no Terreiro da Misericórdia local, a fim de manifestar, uma vez mais, o seu descontentamento.
Em causa está a possibilidade do concelho morense não integrar o NUT 3 do Alentejo Central (Évora) e passar a pertencer ao NUT 3 Alto Alentejo (Portalegre), conforme está estabelecido no recente diploma governamental de 14 de Abril.
O município recorda que, em reunião com secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, no dia 18 de Abril, apelou ao Governo para que permita o reajustamento da situação, conforme está previsto no mesmo decreto-lei, e assim “corrigir o erro técnico de que enferma o documento oficial e que tem vindo a afectar, política, económica, social e institucionalmente o Concelho de Mora, há mais de 20 anos”.
A autarquia lembra que em 1999, aquando do processo de reestruturação das NUT 2 e 3 o Município de Mora já exigia que Mora fosse colocada na NUT 3 do Alentejo Central. Entretanto, em 2007, novo processo de reajustamento das NUT’s 3 foi reaberto e a proposta inicial contemplava o Concelho de Mora na NUT do Alentejo Central, foi sobre essa proposta que a “ANMP deu parecer e não sobre a versão que, sem se saber como, colocava de novo Mora no distrito de Portalegre”.
No entender do presidente da autarquia, José Manuel Sinogas, “estamos a voltar ao fascismo quando o governo central punha e dispunha dos municípios”, lamenta, acrescentando que “exigimos respeito! Estamos frontalmente contra a nossa passagem para Portalegre e vamos demonstrá-lo publicamente e na rua”.
“A nova realidade que se prefigura fará com que um doente de Pavia, a freguesia mais próxima de Portalegre, ande
Desde a sua criação no século XIX que o Concelho de Mora sempre esteve integrado no Distrito de Évora. Ciente desse passado histórico, a população e a autarquia aguardam uma resposta prometida pelo secretário de Estado, “a qual tarda em chegar”.
Entrou em funcionamento no Hospital de Évora a Unidade Funcional de Cirurgia de Ambulatório e Admissão de Doentes Cirúrgicos, no Piso 3, do Edifício do Espírito Santo. De acordo com a administração do hospital, esta nova unidade permitirá a concretização de cirurgias em regime de ambulatório que se caracterizam por serem intervenções cirúrgicas programadas, realizadas sob anestesia geral, loco-regional ou local.
Habitualmente, estas cirurgias eram efectuadas em regime de internamento, a partir deste momento, podem ser realizadas em instalações próprias, com segurança, em regime de admissão e de alta do doente no mesmo dia.
“Apesar de acarretar uma carga suplementar para a família, obrigando a um acompanhamento do paciente no seu domicílio, desdramatiza o acto operatório com um menor afastamento da vida familiar e acelera a reinserção profissional, devido à diminuição da incapacidade pós-operatória”, explica o director do HESE,
Em seu entender, este novo serviço traz também vantagens para a instituição com a melhoria da gestão dos tempos operatórios, com possibilidade de desenvolver ou aumentar a actividade cirúrgica e cria disponibilidade de camas para doentes mais graves, em regime de internamento.
Este projecto insere-se na estratégia do Hospital, em articulação com a ARS e as estruturas nacionais do Ministério da Saúde que determinam que este tipo de actividade constitui “uma prioridade para a política nacional de saúde, pretendendo melhorar de forma profunda e decisiva a intervenção cirúrgica das unidades hospitalares”.
Para
A “Feira do Disco – CD e Vinil de Évora” vai animar o Rossio de S. Brás (junto à Horta das Laranjeiras) entre 1 e 4 de Maio, sendo uma boa oportunidade para iniciar ou completar a discografia de cada um, bem como vender ou trocar discos que já não se ouvem.
Nesta iniciativa que conta com o apoio da
Este evento destina-se a todos, desde quem procura um CD recente e que o poderá encontrar a um preço de amigo, ao mais específico que procura em vinil/CD géneros tão variados como seja música clássica, jazz, étnica, country ou blues, sem esquecer pop, rock, hard, heavy, punk, entre outros, trazidos por expositores de Norte a sul do País.
A escolha de Évora para este certame que já vai na sua quinta edição consecutiva, insere-se, segundo os organizadores, “na estratégia de descentralização de Lisboa de um evento que pelas suas características é extremamente apreciado e visitado por um público que muitas vezes percorre grandes distâncias”.
Na sequência do que aconteceu em Estremoz (
A campanha desenvolvida pelo GCDE, que tem vindo “a granjear apoios entre todos os participantes”, baseia-se num circuito de condução para crianças – que inclui mini-carros, estradas e sinais de trânsito – em torno do qual decorrem diversas actividades promovidas pelos diferentes parceiros do projecto, culminando com a simulação de um acidente rodoviário e a atribuição de uma mini-carta de condução, da qual constam carimbos de participação por cada uma das actividades desenvolvidas.
Além do Governo Civil contribuem para colocar de pé esta estrutura um conjunto alargado de entidades, entre as quais se destacam as Autarquias, Forças de Segurança (GNR e PSP), estruturas de Protecção Civil, Direcção Regional de Educação do Alentejo, Centro Distrital de Segurança Social de Évora, BRISA, EPRAL, JUMICAR e WOLKSWAGEN.
No entanto, e porque em termos logísticos, “seria impraticável a deslocação a cada um dos 14 concelhos prevê-se a instalação em apenas cinco (Estremoz, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Évora e Montemor-o-Novo), agrupando nesses os seus limítrofes”, explicita fonte do governo civil.
Assim, durante estes três dias estarão, em Reguengos, meninos e meninas de Alandroal, Évora, Mourão, Portel e, claro, da própria cidade de Reguengos, num total de cerca de 800 crianças.