Desde o início do mês de Abril, que um conjunto de iniciativas culturais e desportivas assinalam o 35.º Aniversário da Revolução dos Cravos.
Entre as actividades destacamos o espectáculo musical com “Brigada Victor Jara”, no dia 24 à noite no Centro Sócio Cultural e o habitual Desfile da Liberdade no dia 25, pelas 11h00.
Durante todo o mês têm sido várias as actividades inseridas nestas comemorações, entre elas teatro, exposições, música e desporto, que dão ênfase à data solene que se recorda.
Entre os dias 16 e 20 de Abril tem lugar no Auditório Municipal pelas 21h30 a peça “Auto das Barcas de Abril” da autoria de Fernando Peixoto, apresentada pelo Grupo de Teatro de Vendas Novas, com encenação de Rui Dias.
No que diz respeito ao desporto, encontra-se agendada para o dia 25 a habitual tardada de jogos populares com os torneios da Malha, Chinquilho, Sueca, Ténis de Mesa, Tiro ao Alvo e ainda espectáculos de paraquedismo e aeromodelismo junto ao complexo desportivo municipal.
Na data em que se assinalam a passagem dos 35 anos da Revolução de Abril, Vendas Novas volta a promover o desfile da Liberdade pelas ruas da cidade, enquanto que no dia 26 no Auditório Municipal dá-se inicio à abertura da exposição do ceramista Brites, pelas 16h00.
No âmbito destas comemorações foi aprovada na reunião de Câmara de 15 de Abril, a saudação ao 35.º aniversário do 25 de Abril, na qual o presidente da autarquia, José Figueira, reafirmou a necessidade de renovação diária da luta e dos valores que fizeram de Abril, o mês da liberdade.
O espectáculo “Amar a Terra” é um bailado dedicado ao Planeta Terra, apoiado institucionalmente pela Comissão Nacional da UNESCO. Inspirado nas necessidades urgentes do planeta, que desejamos manter vivo, é um espectáculo enriquecido com as mais inovadoras tecnologias audiovisuais digitais, importantes na criação de uma atmosfera onírica, poética, científica e mística, transportando o público para outras esferas.
As performances em “Amar a Terra” vão além da pura e formal estrutura de um espectáculo de dança. Sete bailarinos, portugueses e estrangeiros, juntam-se em alma ao cantor lírico (contratenor) Manuel Brás da Costa, para dar corpo a esta noite de bailado dinâmica e ousada, recheada de belas imagens e poesia. Em busca de dimensões pedagógicas, culturais, científicas e espirituais, sensibiliza as pessoas a recuperarem a harmonia com a natureza e o meio ambiente. Um elaborado espectáculo, com uma linguagem moderna, minimalista, do século XI. O propósito da sua mensagem é identificar, reflectir sobre as condutas, as aspirações e os imaginários que movem os indivíduos e as sociedades nos dias de hoje, induzindo a uma mudança consciente e positiva do pensamento humano em relação ao futuro do nosso planeta.
A concepção, a coreografia, a selecção musical e os figurinos deste espectáculo estão a cargo de César Augusto Moniz, o desenho de luz é da responsabilidade de João Carlos Andrade, os vídeos de Marco Arantes e a produção da Associação Cultural HIMASU. A interpretação é assegurada pelos bailarinos: Andrea Mirabile, Ana Sofia, David Silva, Kleber Cândido, Maria Cabrita, Sara Anjo, Shanty Schnyders, Rui Pinto e Kelly Nakamura.